Cientistas descobrem água na atmosfera de um novo planeta desconhecido
Ele tem o diâmetro oito vezes maior que o da Terra.
Encontrar vida em outro planeta é o sonho de qualquer cientista, mas até hoje ninguém encontrou qualquer vestígio de vida. No entanto, nesta semana uma notícia abalou o mundo científico.
, conseguiu capturar imagens de água em forma de vapor, na atmosfera de um planeta fora de nosso sistema solar, também conhecida com “zona habitável”.
Essa área possui características que são necessárias para haver vida. Nesta quarta-feira dia 11, foi publicado pelo Nature Astronomy, uma pesquisa que foi considerada o marco da história da Astronomia.
“Encontrar água em um planeta potencialmente habitável é incrivelmente animador. Isso nos traz a uma questão fundamental: a Terra é única?” disse o principal autor do trabalho Angelos Tsiaras.
Nessa pesquisa, o planeta K2-18b, possui sua massa oito vezes maior que a da Terra, e está a 110 anos-luz de distância, o que equivale a 9.461.000.000.000 quilômetrosda Terra, ele habita a estrela anã K2-18, e possui a atmosfera diferente da nossa, com alto teor radiativo.
O planeta K2-18b foi visto pela última vez em 2015, e recebeu o apelido de “super-Terra“, no entanto, mesmo ele sendo oito vezes maior que nosso lar, ele não é maior que Júpiter ou Saturno. Os cientistas descobriram que havia água em sua atmosfera com base em um algoritmo para processar as informações captadas pelo telescópio Hubble, e segundo ele os elementos hidrogênio e hélio,também estavam presentes na atmosfera.
O telescópio espacial TESS, foi lançado em 2018 e foi àaposta que os cientistas fizeram para encontrar planetas habitáveis próximos do nosso sistema solar. E desde seu lançamento o telescópio já descobriu diversos planetas.
“Com tantas novas super-Terras previstas para serem encontradas nas próximas décadas, é provável que essa seja a primeira descoberta de muitos planetas potencialmente habitáveis” declarou o co-autor do estudo Ingo Waldmann.
Além disso, em 2021 o telescópio retornara para a Terra e será substituído pelo James Webb, que será 100 vezes mais sensível que Hubble.